A Educação Infantil demonstra a consciência da importância desse nível de ensino pela Instituição. Pois quanto mais cedo começar o trabalho com a criança melhor será o resultado.
Ao longo das últimas décadas, vários pesquisadores como Kramer (1997), Benjamin (1984) e muitos outros, vêm buscando demonstrar a importância da Educação Infantil, tentando incutir a essa etapa do desenvolvimento a atenção e o valor que merece. Às instituições que trabalha com Educação Infantil, por muitos anos, foi atribuída a tarefa assistencialista de cuidar apenas da alimentação e da higiene da criança, ou ma tarefa de passar o tempo, Eram poucas as exigências até a resolução 443/2001, base legal para a regulamentação do ensino para a faixa etária de zero a seis anos. Temos, com essa resolução um grande avanço quanto às exigências da formação dos profissionais que atuariam com essas crianças, e quanto as condições de espaço físico e do programa de ensino, uma vez que o desenvolvimento afetivo e cognitivo é potencializado nesse período.
O reconhecimento quanto ao valor dessa etapa da educação fora anteriormente também demonstrado pela LDB (9.394/96), que ampliou as responsabilidades públicas sobre a educação. Na seção II, art. 29 notamos que a Educação Infantil foi incluída – como primeira etapa – na Educação Básica, tendo como finalidade: .......o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
A individualidade, atividade e liberdade do aluno são as bases da teoria, com ênfase para o conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino. Os grandes pensadores como MARIA MONTESSORI E VGOSTKY, defendia uma concepção de educação que se estende além dos limites do acúmulo de informações. O objetivo da escola é a formação integral do jovem., uma educação para a vida. Esta filosofia procura desenvolver o potencial criativo desde a primeira infância, associando-o à vontade de aprender – conceito que considerava inerente a todos os seres humanos.
A escola adequa em alguns pontos ao método Montessoriano porque é fundamentalmente biológico. Sua prática inspira na natureza e seus fundamentos teóricos são um corpo de informações científicas sobre o desenvolvimento infantil. Segundo seus seguidores, a evolução mental da criança acompanha o crescimento biológico e pode ser identificada em fases definidas, cada uma mais adequada a determinados tipos de conteúdos e aprendizado.
Ao defender o respeito às necessidade e aos interesses de cada estudante, de acordo com os estágios de desenvolvimento correspondentes às faixas etárias, Montessori argumentava que seu método não contrariava a natureza humana e, por isso, era mais eficiente do que os tradicionais, Os pequenos conduziriam o próprio aprendizado e ao professor caberia acompanhar o processo e detectar o modo particular de cada um manifestar seu potencial.
A criança necessita de descobrir o mundo pelo toque. O caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que os pequenos exploram e decodificam o mundo ao seu redor. A criança ama tocar os objetos para depois poder reconhece-los.
É necessário partir do concreto rumo ao abstrato. Baseia –se que as crianças aprendem melhor pela experiência direta de procura e descoberta. Para tornar esse processo mais rico possível.